De novo...
De novo ri, de novo chorei, de novo senti os arrepios que teimam a percorrer-me a espinha incessantemente. Porquê? Não sei bem. Não me peçam para explicar porque eu sou parco em palavras no que toca a estes assuntos.É mais do que eu alguma vez possa ter imaginado... Senti de novo aquela vontade pulsante em todas as veias de ganhar coragem e meter-me à estrada também, descobrir e aprender, viver mais intensamente. Senti de novo a importância dos amigos, e a tristeza de romper com os que tenho perto de mim. Senti de novo a tristeza nos olhares daquele povo, daquelas pessoas que pouco têm, e tanta força têm para continuar a lutar, apesar das injustiças que os atropela incessantemente.
De novo incorporei todas aquelas imagens no meu ser, e o meu sangue pulsou ao ritmo de cada minuto, cada segundo. Deixei transbordar dos meus olhos, para dentro de mim toda aquela paisagem, toda aquela gente...toda aquela vida.
Decerto soará já um pouco ridículo aos vossos ouvidos, toda esta importância atribuída por mim a um simples filme, que para mim é mais do que isso...é uma experiência. Mas talvez já se tenham sentido assim com algum filme, e aí me possam compreender...talvez não e não consigam, mas não importa. Quero apenas que saibam que o filme me fez repensar a vida, e me assegurou mais o quanto eu devo e quero apegar-me aos meus, às pessoas da minha vida, que mesmo curta pode almejar ser para sempre.
Novamente o digo...palavras para quê? Não lhes consigo fazer muito bom uso nestas alturas em que o coração fala mais alto, e são os sentimentos fortes que me unem aos outros que me empurram o sangue nas veias e dão vida ao meu corpo.
Mesmo que não partilhem isto comigo (Fuser migão eu sei que tu sim, que este é o nosso filme, abração), não faz mal, eu partilho com vocês, porque agora faz parte da minha vida, e incorpora como eu a vejo e vejo as pessoas (principalmente as de quem gosto).
Chamem-me lamechas, chamem-me parvo...não faz mal.
Abrações do tamanho do Mundo deste para sempre vosso
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