quarta-feira, novembro 10, 2004

E agora para algo completamente diferente...

Eu sei que já estou a começar um bocado mal por estar a plagiar alguém logo no título mas...paciência! Pois bem, este artifício todo é para enunciar que não, não vou escrever mais um post sobre sentimentalices, e que este é sobretudo uma pérola...de idiotice. É verdade, se vocês já achavam os meus posts idiotas vão rejubilar com o extremo que este atinge. Bom, mas prosseguindo...devagar é certo, mas prosseguindo. Ora bem, há uns tempos quando eu era ainda um garoto (andava na secundária) pertencia a um grupo formado por mim, pela Diana e por mais duas amigas nossas (a Daniela e a Filó) que se autodenominava o grupo sensação do momento e que se chamava os "Bate na Filó" (mas fiquem descansados que à Filó nunca aconteceu nada de mal, se é que se chegaram a preocupar). Por esta altura devem estar-se a perguntar como podia ser o grupo sensação se...nunca ouviram falar nada dele. Pois bem amigos, nós não erámos propriamente um grupo de massas mas sim de culto, que reuniu um grupinho de fãs fiéis...na nossa turma pelo menos.
Mas, tentando encurtar esta lengalenga que já vai longa, gostaria de partilhar um dos nossos maiores êxitos entitulado "Hemorróidas". Poderão estranhar à partida o título, mas trata-se de uma tentativa de relatar uma situação difícil da vida real (claro que não falamos por experiência própria mas de ouvir falar deve ser muito mau), retratar um problema que tantas pessoas atinge, num esforço de ajudar estas pessoas a sentirem-se compreendidas. Sem mais demoras então, convido-vos a afinar essas vozes e cantarem a plenos pulmões este primeiro smash hit dos Bate na Filó. Uma vez que a originalidade não deu para mais (se é que deu para alguma coisa) a letra canta-se ao som da música "Baggy trousers" dos Madness, ou quem preferir da sua versão portuguesa "Bué da baldas" dos Despe e Siga.
"Hemorróidas"

Muita dor e muito ardor
Uma coisa do pior
Nós queremos descansar para o rabo arejar
Arranjamos a pomada mas aquilo não faz nada
E cada vez que dói mais, nós soltamos mais uns ais
Estribilho ou refrão (consoante a cultura)
Bolas já não dá, eu quero me sentar
Se isto não me passa já eu vou ter que me peidar
Bolas já não dá, já estou farto do ardor
Se isto não meu passa já, vou deitar fora o odor

Já estou farto desta porra quero é que o cagalhão corra
Faço força não sai nada a não ser a carvalhada
Tento, tento, não consigo, chamo o cagalhão de amigo
Mesmo assim ele não sai, faço força e solto um ai
Estribilho (outra vez para reforçar)

Quero ver-me livre disto, como é que me meti nisto
Aí vou eu para a sanita, tento pô-la mais bonita
Hemorróidas é que são, o que te deita ao chão
Agarra a tua barriga para cantares a cantiga
Estribilho (outra vez para atafulhar nessas cabeças de uma vez por todas)

Hemorróidas (9x)
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E pronto, eis aqui esta fina peça de arte, de extremo bom gosto e delicadeza. Não é demais realçar também a extrema adequação desta peça de poésia lírica ao blog em que se encontra. A razão é fácil de antever. Qual? Estas são as músicas que nos tocam hoje e sempre.
Abraços grandes
P.S. estou comovido
P.S.2 esperem o regresso de mais hits a este blog, asseguro-vos que não ficarão desiludidos

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