sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Coisas sem nexo...

Se eu fico "zangado" de cada vez que venho à net fazer a minha ronda bloguista e não encontro posts novos (excepção feita ao Narciso, grande bem haja ;P) também fico "zangado" quando não escrevo nada no meu.
Pois é precisamente nesse espírito que escrevo agora. Provavelmente o que eu vou escrever vai ser acerca de...nada, mas ao menos escrevo alguma coisinha para quem tem a coragem de visitar este humilde espaço de desabafos.
Quando me sento frente ao computador, tendo em mente escrever um post, ponho-me a pensar em todas as coisas sobre as quais poderia escrever mas depois não consigo escrever sobre nenhuma. Eu considero-me uma pessoa algo estranha e peculiar no que toca à maneira como vivo e imagino determinadas coisas, pelo que, acreditem, se me pusesse a falar sobre essas pequenas, e grandes, coisas tinha posts todos os dias, qual deles o mais intrigante.
Acabado de chegar do cinema (fui ver o "Elektra",este não comento,lol, é apenas puro entretenimento, especialmente para quem gosta de heróis da banda desenhada, mas para quem só espera acção prepare-se para alguma lamechice) dei por mim a pensar na minha avidez e necessidade de estimulação (já falei sobre ela, eu sei). Cada vez mais me dou conta de que não consigo viver noutro mundo senão o da minha imaginação. Apercebo-me constantemente da minha angústia por não conseguir ver, de facto, tudo aquilo que imagino, vivenciar aquilo com que a minha criatividade hiperactiva tão deseperadamente tenta colorir a minha vida, o meu dia-a-dia. Para conseguir satisfazer esta necessidade eu teria de ter uma vida como a contada pelo protagonista do "Grande Peixe" (por acaso um Grande Filme), conseguir transpôr todas as minhas ideias e imagens que surgem na minha cabeça, para a realidade e poder brindar-me e aos outros com o que sai da minha imaginação.
Já aqui falei da minha constante imaginação de filmes nas mais variadas situações da minha vida, brindados sempre com banda sonora. Cada vez mais me sinto apegado à necessidade de uma tal experiência de ir aos limites do possível na minha mente, e imaginar o mundo se nada fosse impossível. Dou por mim a tentar estabelecer uma ligação entre o Mundo Real e o Mundo dos meus sonhos e imaginação, desejando fundi-los num só, mas apercebendo-me da impossibilidade de tal feito.
Por todas estas pequenas coisas cada vez mais chego à conclusão de que é bom sonhar, para que possamos sobreviver melhor ao Mundo que nos rodeia. Mas também me apercebo de que temos que conseguir balançar as coisas e sonhar com conta, peso e medida...estabelecermo-nos limites...e apercebo-me de que eu não consigo...quero sempre mais e não consigo controlar a infinidade de coisas que disparam a todos os momentos na minha mente...pode ser que não faça mal...não sei...
Abrações Grandões

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