quarta-feira, abril 13, 2005

Saudades

Saudades do que já foi
Saudades do que há-de ser
Saudades do que já vi, e que do que vejo agora mesmo
Saudades do que os meus olhos vão poder ver até morrer
Saudades do que passei
Do que possa vir a passar
Saudades de sonhos que me fogem
E dos que ainda hei-de sonhar
Dos que não saem da minha mente para se realizar
E dos que me completam a vida
Em momentos tão pachorrenta, noutros mais fugaz
Andando mais de fugida
Saudades de quem conheço, conheci e possa vir a conhecer
Daqueles que passam que nem brisa e dos outros que aquecem o coração
E aí ficam para dar calor ao Ser
E fazer dele um poema, uma eterna canção

Saudades de viver, a cada minuto que vivo
Do ar, que a todo o momento respiro
E sempre terei saudades enquanto viver
Em todas as gotas de vida que transpiro

Abrações Grandões

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