domingo, maio 22, 2005

Ai esta vida a sonhar...

Não sou capaz de ficar indiferente ao que me agita a mente e me aguça a imaginação como nunca. A partir desse instante o furacão de ideias e sonhos que já é a minha imaginação, adquire proporções impossíveis de imaginar e de contar. Não passam cinco minutos sequer sem que uma imagem mental me leve a mundos inexistentes, ou já existentes. Sou transportado em segundos para um mundo imaginário que construo e que tal como as crianças vivo nesse instante. Apago a luz e fecho os olhos na cama, pronto a abrir ainda mais estes mundos imaginários onde faço o impossível, ou faço o possível que não deixa de ser impossível para mim. Saio à rua a passear e a cada passo olho em volta e onde voam os carros imagino um deserto, e o barulho deles são as rajadas de vento, olho da minha varanda e vejo naves espaciais a voar nos trilhos do céu, olho os prédios em volta e vejo muralhas de castelos, enquanto as casas rasteiras dão lugar às pequenas casas de uma aldeia, e eu vejo-me a andar por todas essas paisagens imaginadas e fantasiadas fazendo parte de estórias que surgem espontaneamente como se as tivesse mesmo a viver. Ouço sons de outras épocas, ou de épocas que jamais existiram, de culturas diferentes que salpicam o ambiente circundante dando-lhe cor, enriquecendo estas experiências de vida. Sinto os aromas de diferentes vivências...E ansejo, enquanto o meu coração bate mais forte, poder viver deveras esses sonhos que fogem da minha mente, e os meus olhos despejam à minha frente. E desespero enquanto a minha imaginação e fantasias crescem sem poder extravasar na realidade, em frente aos meus olhos, sem eu ter que as imaginar.
Ai esta vida de permanente sonhar...ainda há-de ser a minha desgraça.
Abrações Grandões

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