domingo, março 26, 2006

Carta de amor...3

É nas pequenas coisas que te aprecio. É nas infinitudes mais insignificantes que és quem és, e me conquistas sem piedade. É no teu piscar de olhos que vejo o teu brilho, é no teu sorrir que te vejo reflectida verdadeiramente. Olho para dentro, inseguro, assustado com o que sinto, com o que provocas em mim. Sinto o tremor nas pernas quando estou contigo. Sinto-me uma criança inexperiente, sem saber lidar com o que se passa cá dentro. Sei-te longe, convenço-me disso para não vacilar, para não subir alto demais sem a segurança de ter os teus braços a amparar-me e a levar-me mais alto. Ainda assim...sinto por ti, provocas um tumulto em mim. Um revolver interior tão doce quanto amargo, aquando da tua despedida. Aquando da distância entre ambos e do irremediável sentimento de só te poder ter, sem realmente te tocar.


Abrações Grandões

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