Napoleon Dynamite (de Jared Hess; com Jon Heder, Jon Gries, Aaron Ruel, Efren Ramirez)
IT'S JUST A MOVIE! GOSH!
É a frase que devem ter em mente ao ver este filme que é dos mais disparatados que já vi, mas que força a um sorriso trocista durante todo ele. Há alguns momentos de gargalhadas estridentes, mas a maioria do filme é constituído por cenas nas quais só apetece fazer como o Homer Simpson ("Dough!") e levar a mão à cara de tão estapafúrdias. Mas é impossível não achar este filme um gozo. Este sim é um filme em que todas as personagens são mesmo PERSONAGENS.
Vou tentar resumir a estória, que quase não existe, dado que na minha opinião está aqui material para série:
É a estória de um estudante do secundário chamado Napoleon Dynamite, mentiroso nato, que vive com a avó radical (que parte o cóccis a andar de buggy no deserto) e o irmão mais velho (30 e tal anos) que passa o dia a namorar na internet, onde conhece o amor da vida dele e está convencido que é um óptimo argumento para fazer pirraça ao irmão. Devido ao acidente da avó, o tio Rico vai viver com eles. Este tio só come bifes, vende tupperwares e tem um trauma por ter sempre ficado no banco nos jogos de baseball, daí a pancada por voltar atrás no tempo ("Se o treinador me tivesse posto a jogar...!").
Napoleon é um jovem completamente excluído (quem sabe à sua maneira de falar, óculos enormes, olhos constantemente semi-cerrados e juba de caracóis, adicionando as calças até ao pescoço). É gozado na escola pelos populares, mas também porque gosta de pregar a sua peta, e guarda batatas fritas no bolso para comer enquanto faz testes. A meio do ano surge um aluno latino-americano (Pedro) que se torna o seu melhor amigo. Pelo meio da estória surge uma rapariga que vende porta-chaves e tira fotografias como se fosse uma filosofia, que se torna o interesse de Napoleon. Surge o baile de finalistas, e a eleição do presidente dos alunos, para a qual Pedro se candidata por influência de Napoleon, e que culmina com uma apresentação de dança de Napoleon ao som de Jamiroquai (graças à namorada do irmão que o vai visitar e o torna street).
Cómico. É o que eu posso dizer, não é o filme da minha vida, mas é daqueles que depois não esquecemos algumas das falas e rimo-nos quando as repetimos.
Abraço...Ah e não se esqueçam: Vote for Pedro
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