sexta-feira, julho 07, 2006

The thin red line - A barreira invisível (de Terrence Malick; com James Caviezel, Sean Penn, Ben Chaplin, Adrien Brody...e podia continuar)

Depois de ver este filme esqueci por completo o Resgate do Soldado Ryan e coloquei definitivamente o Steven Spielberg fora do pedestal e do círculo de "amigos" (o descambar começou com A Guerra dos Mundos), e deixei entrar esse grande senhor Terrence Malick que já me havia deslumbrado com o Novo Mundo (opinião para breve).
Neste filme que à partida pode ser apelidado de filme de guerra, de facto é-o mas de uma outra guerra que não a mais óbvia...uma guerra interior. O terror, o medo e o chorrilho de emoções que perpassa a alma e os corações dos jovens soldados que se vêem confrontados com o degredo da condição humana (esta ambição de se andarem a matar uns aos outros como se a vida fosse como num jogo de computador onde se tem continues). Na minha opinião sincera não me interessa (tanto que não fixei) o local em que decorre a guerra, que guerra é, etc. pormenores comezinhos comparados com a beleza das paisagens e das histórias individuais de cada um dos soldados presentes no campo de batalha ainda que apenas como figurantes. Mais uma vez tanto é dito sem se dizer nada, e os momentos de introspecção audível são de uma beleza extrema.
Os actores estão todos perfeitos e não descolam das personagens nem um segundo, e um misto de emoções é visível nas suas expressões, nos seus olhares, nos seus movimentos a medo por entre terreno desconhecido.
No final, uma forte mensagem contra a sede de poder desmesurada de uns poucos, pela qual muitos pagam muitas vezes com a vida.

Foi um filme que me emocionou do princípio ao fim, empatizando com todas as personagens e sentindo bem cá no fundo uma angústia por saber que é verdade o que se passa no ecrã. Deixou-me sem palavras.

Recomendo vivamente a toda a gente, mas têm de ser tolerantes a longa duração e momentos muito longos de contemplação (da natureza e humana). Advirto que não esperem um filme de guerra puro e duro, com sangue a jorrar e em que cada plano se ouve o martelar de armas de fogo. Se bem que existam essas cenas é incrível como são meros instrumentos e elementos decorativos, dispensáveis e acessórios ao principal.

Ah, e (especialmente para os homens) se virem o filme agarrados aos tomates e com os níveis de testosterona muito elevados não vão gostar. Penso que ficarão assustados por ver de que fibra o homem é mesmo feito.

Abraços Grandes

2 Comentários:

Comentários Hoje At 12:58 da manhã, Blogger Branca comentou...

Bolas, que elenco.. Quando o vir, como é merecido, comentarei.

 
Comentários Hoje At 1:36 da manhã, Anonymous Anónimo comentou...

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