quarta-feira, agosto 30, 2006

The Libertine (de Laurence Dunmore; com Johnny Depp, Samantha Morton, etc.)


"Allow me to be frank at the commencement. You will not like me. The gentlemen will be envious and the ladies will be repelled. You will not like me now and you will like me a good deal less as we go on. Ladies, an announcement: I am up for it, all the time. That is not a boast or an opinion, it is bone hard medical fact. I put it round you know. And you will watch me putting it round and sigh for it. Don't. It is a deal of trouble for you and you are better off watching and drawing your conclusions from a distance than you would be if I got my tarse up your petticoats. Gentlemen. Do not despair, I am up for that as well. And the same warning applies. Still your cheesy erections till I have had my say. But later when you shag - and later you will shag, I shall expect it of you and I will know if you have let me down - I wish you to shag with my homuncular image rattling in your gonads. Feel how it was for me, how it is for me and ponder. 'Was that shudder the same shudder he sensed? Did he know something more profound? Or is there some wall of wretchedness that we all batter with our heads at that shining, livelong moment. That is it. That is my prologue, nothing in rhyme, no protestations of modesty, you were not expecting that I hope. I am John Wilmot, Second Earl of Rochester and I do not want you to like me."

É assim que somos introduzidos ao mundo de John Wilmot, encarnado por Johnny Depp. Foi com estas palavras iniciais que me embrenhei naquela vida e me fascinei por ela, não sabendo ao certo o que sentir por aquela personagem. Uma vida algo obscena, libertina como diz o título, mas intensa e sem medos, e para mim sempre tentando não se deixar dominar pelo desejo de agradar aos outros. Egocentrismo? Talvez, mas buscando sempre intensidade na vida, e viver a vida para si próprio e não para os outros.
Somos levados pela magnífica personagem composta pelo magnífico Johnny Depp, ao longo do deboche, do prazer puro e simples, e na descoberta do amor, que se torna a destruição do protagonista mas também acaba por se tornar numa espécie de redenção.
Todos os actores estão magníficos, principalmente Samantha Morton no papel de amada e actriz ambiciosa. Os cenários são irrepreensíveis, a luminosidade e os planos estão, para mim, assombrosos, e os diálogos estão pomposamente bonitos (adoro a pronúncia e não consigo deixar de sonhar em ter uma assim,lol).
Confesso que na pergunta final (não se iludam porque o resumo do filme é mesmo que se trata da vida curta, encurtada pelo vida de deboche e alcoolismo, da personagem principal) não foi muito fácil pensar decidir-me pela resposta...e a tendência foi responder afirmativamente...

Abraços Grandes

1 Comentários:

Comentários Hoje At 1:33 da manhã, Blogger Rita Costa comentou...

Ainda no fim-de-semana estive a olhar para o DVD, indecisa. Se Johnny Depp já era um grande argumento a favor, a tua crítica convenceu-me. Fiquei tentada a comprá-lo...
Beijoca

 

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