Não sei...
Olho em frente...no horizonte longínquo à distância de um gritoSozinho num deserto árido no crepúsculo, o sol escondendo o olhar triste
Limpando as lágrimas que verte, enquanto seu calor vai-se tornando insuficiente para secar as minhas
Vejo-me...rodeado de nada...sentindo o cravar violento do punhal do tempo no peito
Sentindo a boca a explodir de palavras indefinidas que me poderiam explicar
Me poderiam ajudar a libertar num rasgo de voz o que vai cá dentro
Desprender-me das amarras deste sofrer escondido, encolhido sobre mim próprio
Com medo que alastre...
Ecoam nos meus ouvidos cheiros de melodias harmoniosas, lânguidas e tristes
Embalando-me, enquanto me adormeço no chão sentindo a areia nos dedos...
...
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