domingo, maio 29, 2005

Desculpem...

Desculpem estes desvarios em inglês mas (para quem não me conheça tão bem) a minha fixação pelo inglês é mais forte do que eu...e a vontade de o escrever e de o falar é sempre muita. Quem possa não ter gostado peço desculpa.
Abraços Muito Grandes

Will I...?

The greatest thing you'll ever learn Is just to Love and be Loved in return
Will I... ever learn?
Abraços Grandes

One day...

ONE DAY I'LL FLY AWAY
I follow the night
Can't stand the light
When will I begin
To live again?
One day I'll fly away
Leave all this to yesterday
What more could your Love do for me?
When will Love be through with me?
Why live life from dream to dream?
And dread the day when dreaming ends
One day I'll fly away
Leave all this to yesterday
Why live life from dream to dream?
And dread the day when dreaming ends
One day I'll fly away
Fly, fly away

OST Moulin Rouge
Abraços Grandes

quinta-feira, maio 26, 2005

Is it possible...

Is it possible for one to dream too much
Fantasise too much and live with the head in the clouds while the feet struggle to stay grounded
Is it possible for one to want wings to fly
And even knowing it to be impossible never give up trying?
Is it possible to submerge in a sea of fantasies and dreams
And not feel the urge to rise to the surface...
just let go and be drowned in all of it?
Is it possible to live beyond what's real?
It seems not...but is it possible to keep trying and not loose hope?
I guess...at least I'll try to
Abrações Grandões

There was a boy...

(This story is about Love, the woman I Loved is dead. )
There was a boy
A very strange enchanted boy
They say he wandered very far, very far
Over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he
And then one day
A magic day he passed my way
And while we spoke of many things
Fools and kings
This he said to me
"The greatest thing you'll ever learn
Is just to Love and be Loved in return"

Nature Boy - David Bowie e Massive Attack (OST Moulin Rouge)
Need I say more?
Abraços Grandes

domingo, maio 22, 2005

Ai esta vida a sonhar...

Não sou capaz de ficar indiferente ao que me agita a mente e me aguça a imaginação como nunca. A partir desse instante o furacão de ideias e sonhos que já é a minha imaginação, adquire proporções impossíveis de imaginar e de contar. Não passam cinco minutos sequer sem que uma imagem mental me leve a mundos inexistentes, ou já existentes. Sou transportado em segundos para um mundo imaginário que construo e que tal como as crianças vivo nesse instante. Apago a luz e fecho os olhos na cama, pronto a abrir ainda mais estes mundos imaginários onde faço o impossível, ou faço o possível que não deixa de ser impossível para mim. Saio à rua a passear e a cada passo olho em volta e onde voam os carros imagino um deserto, e o barulho deles são as rajadas de vento, olho da minha varanda e vejo naves espaciais a voar nos trilhos do céu, olho os prédios em volta e vejo muralhas de castelos, enquanto as casas rasteiras dão lugar às pequenas casas de uma aldeia, e eu vejo-me a andar por todas essas paisagens imaginadas e fantasiadas fazendo parte de estórias que surgem espontaneamente como se as tivesse mesmo a viver. Ouço sons de outras épocas, ou de épocas que jamais existiram, de culturas diferentes que salpicam o ambiente circundante dando-lhe cor, enriquecendo estas experiências de vida. Sinto os aromas de diferentes vivências...E ansejo, enquanto o meu coração bate mais forte, poder viver deveras esses sonhos que fogem da minha mente, e os meus olhos despejam à minha frente. E desespero enquanto a minha imaginação e fantasias crescem sem poder extravasar na realidade, em frente aos meus olhos, sem eu ter que as imaginar.
Ai esta vida de permanente sonhar...ainda há-de ser a minha desgraça.
Abrações Grandões

terça-feira, maio 10, 2005

Sentimos...vivemos

O que somos nós sem os nossos sentimentos? Que vida é esta se não for constantemente abalroada com a vaga de emoções e sentimentos que nos espreitam a cada esquina? Que nos atingem a cada momento, por mais simples que seja... Seja contemplando um sorriso de bebé recém-nascido, e chorar de alegria, comovido com o milagre da vida...e do amor, de sentir tanto amor por um ser tão pequenino...seja ouvindo aquela música que nos arrepia até ao riso, ou ao choro...seja a palmilhar a terra que nos envolve e sentir o vento soprar-nos na face, acalmando-nos, enquanto nos embrulha no silêncio, dando-nos o seu sincero conforto e abraçando-nos como gostaríamos que alguém nos abraçasse naquele momento...seja no aperto que ata o coração, e nos enfraquece e entristece, roubando o lugar à alegria e ao amor que as pessoas em volta merecem, e que nos faz explodir numa cascata de emoções, de pedaços que urgem fugir de nós...seja, simplesmente ao acordar, no silêncio reconfortante de cada manhã, de aninhar nos lençóis a alegria imensa de estar vivo, e de ter aberto os olhos para contemplar o mundo mais um dia, para amar tudo e todos, para esbanjarmos a nossa vida nos outros, esquecendo, mesmo que por momentos, todo o pulsar de nuvens negras que preparam a tempestade dentro de nós...encontrar refúgio no oxigénio que se respira...encontrar conforto e consolo em cada respiração, em cada inspirar de uma nova vida e em cada expirar de fragmentos da anterior...sobrevivemos porque respiramos...mas vivemos porque sentimos e somos sentidos nesta nossa plenitude e perfeição...afinal, estamos vivos!
:o)
Abrações Enormes

terça-feira, maio 03, 2005

Areia

Gosto de andar...no silêncio, mesmo que por vezes entrecortado pelo barulho de um carro solitário que se lança na estrada, enquanto eu caminho na berma. Gosto de olhar o horizonte, enquanto o sol desfalece aos poucos, e as nuvens amortecem o seu sono que vai chegando. Gosto de ouvir o barulho dos meus passos na terra, ou na areia do pavimento, marcando o ritmo das minhas pegadas. Ouvir aquela música que naqueles dias nos arrepia na nossa mente, e porque não até entoá-la baixinho quando ninguém está por perto? Pensar na vida, em todas as coisas que gostaria que fossem e naquelas que são inevitavelmente, no que foi que preferia não tivesse sido, ainda que inundado na sua inevitabilidade. Assimilar a vida que respira das árvores que se atravessam no caminho, ouvir o ruído dos talheres e das realidades que saem pelas janelas dos prédios do outro lado da estrada. Desejar que estivesse alguém comigo para pôr o braço em volta, para segredar, beijar na face e abraçar enquanto a brisa do final de tarde nos abraçasse...E depois, constatar que não é isso que sucede...os passos são só os meus, mas mesmo assim arrancar do fundo do coração o mais sincero e sentido dos sorrisos, parecendo palerma a alguém que por mim possa passar...mas não, não passa ninguém, por isso posso abrir mais o sorriso, tanto que quase faço saltar lágrimas dos olhos...apesar de tudo, vale ainda a pena sorrir por todas as pequenas coisas que nos compõem e por todos os pequenos pormenores de que a vida é feita e que são suficientes para se ser feliz e sorrir...pelo menos naquele momento...naquele eterno momento...eterno pedaço de uma vida também ela eterna em cada minuto, cada segundo, cada golfada de ar inalada e cada batida do coração. É bonita a vida! E são bonitas todas as outras vidas que na nossa se fundem e a completam mais ainda...OBRIGADO.
:o) :o)
Abrações Grandões