domingo, fevereiro 27, 2005

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Shadows
Covering the little flashes of light I occasionally see
Still shadows
But no matter how dark they may become, they won't deceive me
They've let me seen enough to know what to envision in the absence of light
I've realised the source of heat I need in a long cold night
But I've also realised how hopeless I am, how far that source has gone
All I must do is to gain strength in this cold body and move on
Proceed and look for some other heat provider
Yet the path is dark, and the belief of an unending search haunts my quest
The sight of a non existing ending to this search inhales my forces
Then I stand between two options and I can't seem to see which is best
Standing quiet, cold, alone, grasping those little flashes while they last
or walking an endless path for heat, and allowing the cold to invade me fast

No matter what course of action I may choose
I know that I'm destined to lose
And there's nothing that can be done to turn that around
I'm destined to live in the shadows to never be found

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Closer

Love is beautiful, but Love is deceitful...anything can happen when you come closer, even you begin to question yourself.
Filme que aconselho...mas vão preparados para o que der e vier, lol, exige esforço e concentração. Actores espectaculares, muito boas interpretações MESMO!
Abrações Grandões :)

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

A Vida é assim...

A Vida é assim...não há volta a dar-lhe. Temos que nos resignar às vicissitudes que estão no nosso contrato. Muitas pessoas dizem não acreditar no destino...eu próprio tenho uma ideia pouco convencional acerca do assunto...mas não há dúvida alguma que em última instância o temos à partida traçado...e todos o partilhamos sem que o possamos contornar. É como um castelo de areia...tão frágil...temos os baldes, as pás, os ancinhos, somos dotados dos instrumentos que precisamos para o construir...cada qual constrói à sua velocidade, ao seu jeito, mais perfeito menos perfeito, desta forma ou de outra...no final acaba sempre por desmoronar-se...ou vem a onda que já o invejava há muito, ou mesmo o inveja à partida e para ele acorre sem que tenha ainda as muralhas bem construídas, as janelas feitas pelos dedos...ou então somos nós próprios que o destruímos, seja porque não nos agrada os contornos, seja porque algo não correu como esperado...ao longo da sua construção algumas muralhas podem cair, mas podemos sempre insistir e persistir, sem cessar de construir, sempre almejando tocar o céu com tão frágil matéria...seja como for o destino dele é ser engolido pelas vagas e arrastado para onde jazem já todos os outros castelos que o antecederam. No fundo também nós não temos alicerces alguns bem fundados que nos possam aguentar por muito, também nós nos construímos à superfície, sobre mera areia que escorrega por baixo de nós quando menos esperamos, mais tarde ou mais cedo seguimos a corrente do mar que nos rodeia e que nos derruba as muralhas.
É como um livro cuja primeira e última linha estão já escritos, como um caminho que à partida desconhecemos mas sabemos onde vai desembocar, embora ignoremos as curvas e cruzamentos que vamos atravessar e que até nos poderão levar mais rapidamente ao nosso destino...A Vida é assim e não há volta a dar-lhe...
Quero procurar o caminho maior, evitar atalhos pela floresta...quer ver a luz do Sol ao longo do caminho, e quero andar devagarinho...Quero construir um muro grosso de areia em volta...quero manter longe o mar e lutar para que me não invada...só quando as minhas paredes e muralhas estejam já fracas e velhas, bem erodidas pelos elementos, em ruínas...mesmo assim resistirei até ao último grão de areia.
Por enquanto vou meter mãos obras e construir-me o mais forte, resistente e bonito castelo de areia que conseguir, escrever o maior livro que eu for capaz, caminhar pelo caminho mais longo que encontrar...mesmo que por instantes chegue a cortar os pés nas pedras que se metam no caminho. Por enquanto vou meter mãos à obra e esforçar-me por ajudar quem amo a construir o mais forte, resistente e bonito castelo que conseguirmos, escrever o maior livro que formos capazes, caminhar com eles pelo caminho maior que encontrarmos até o finzinho de tudo...alisar o caminho e afastar as pedras que possam cortar os seus pés durante a caminhada.
Amo-vos a todos
Abrações Grandões

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Vida

É a Vida dos que me rodeiam que dá sentido à Minha.
Obrigado
Abrações Grandões :)

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Caras de Cú!

Aqui vai mais uma pérola daquelas buuunitas!
Era uma vez dois cús que namoravam há muito tempo, até que um dia acabaram. Zangados e desaustinados viraram-se um para o outro e com rancor disseram:
-"Estou-me a cagar para ti!"
Parvalhão, não?!
Abrações Grandões

domingo, fevereiro 13, 2005

Os Sonhadores

Vi ontem o filme "Os Sonhadores" de Bernardo Bertolucci (acho que é assim que se escreve) e que posso dizer...não me deixou mesmo nada indiferente, ainda hoje estou a pensar nele.
É um filme sobre emoções, sensações e mostra como é possível viver num sonho ignorando a realidade que mora do lado de fora da janela. É um filme sobre Amor, mas um amar diferente, que surge associado à quebra das barreiras que impedem conhecer o outro na totalidade, é um amar enraizado na intimidade de espírito e corpo. É um filme sobre ideologias, sobre valores que muitas vezes se ficam pelas palavras e se não exprimem em acções concretas, sobre revoluções em todos os sentidos (pessoais e da realidade circundante). É sobre o que se aprende dos outros, com os outros, e o que aprendemos de nós próprios através dos outros.
É um filme muito bonito e sincero, simples no trato e sem preconceito algum...tal como eu acho que deve ser.
De referir também a cinefilia dos protagonistas, a obsessão pelo cinema é algo com que me identifico totalmente, e esse aspecto proporciona cenas muito engraçadas no filme.
Aconselho vivamente. Interpretações EXCELENTES, com a cumplicidade e intimidade que os papéis exigiam.
Abrações Grandões
(P.S.-o mais provável é o filme não vos suscitar nada disto,lol, por isso a tese de que eu sou maluquinho deve confirmar-se)

sábado, fevereiro 12, 2005

Um pequeno desvario meu...

Fazes tudo harmoniosamente
O teu sorriso ilumina o que está escuro
Brilha uma luz intensamente
E quanto mais brilha, mais o auguro

O teu olhar exala aromas subtis
Que extasiam, que possuem a alma
Os teus dedos esguios e gentis
Ao afagar embalam os sentidos na calma

É tudo longo e dura eternamente
A leveza e alegria que a mim percorre
Tua presença completa-me ternamente
A tristeza perde os sentidos e morre

O respirar torna-se um prazer
Por tu estares presente diante de mim
Eu quero sorrir, acima de tudo viver
Não quero que o momento tenha fim

O vento sopra rumores de gratidão
Por estares comigo aqui tão perto
Sem ti só me resta a inútil solidão
Vasta e árida como o deserto


(pimba não?!lol, não é dedicado a ninguém particular...não façam filmes,lol)
Abrações Grandões :)

domingo, fevereiro 06, 2005

Este homem é um senhor...

Venho aqui pôr uma frase dita por um dos mais respeitados (e melhores) cineastas destes tempos, que por acaso li numa crítica de um leitor do Público ao filme Alexandre, O Grande, e que não podia ser mais incisiva e verdadeira.
Não existem maus filmes, existem sim, maus espectadores.
Preciso de dizer mais...=?
Abrações Grandões

Pergunta estúpida sem interesse absolutamente nenhum

A pergunta que me veio à cabeça no outro dia, a título de nada, e sem razão nenhuma, é uma das muitas perguntas parvas que mais ninguém faz. Por todas estas razões achei que devia partilhar com vocês.
Os actores e actrizes pornográficos quando se reformam também vão para a Casa do Artista?

Abrações Destrambelhados

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Post Scriptum

Quanto mais blogs conheço, mais vergonha tenho de mostrar o meu. Raios partam a falta de jeito.
Abraços Grandes :o)

Coisas sem nexo...

Se eu fico "zangado" de cada vez que venho à net fazer a minha ronda bloguista e não encontro posts novos (excepção feita ao Narciso, grande bem haja ;P) também fico "zangado" quando não escrevo nada no meu.
Pois é precisamente nesse espírito que escrevo agora. Provavelmente o que eu vou escrever vai ser acerca de...nada, mas ao menos escrevo alguma coisinha para quem tem a coragem de visitar este humilde espaço de desabafos.
Quando me sento frente ao computador, tendo em mente escrever um post, ponho-me a pensar em todas as coisas sobre as quais poderia escrever mas depois não consigo escrever sobre nenhuma. Eu considero-me uma pessoa algo estranha e peculiar no que toca à maneira como vivo e imagino determinadas coisas, pelo que, acreditem, se me pusesse a falar sobre essas pequenas, e grandes, coisas tinha posts todos os dias, qual deles o mais intrigante.
Acabado de chegar do cinema (fui ver o "Elektra",este não comento,lol, é apenas puro entretenimento, especialmente para quem gosta de heróis da banda desenhada, mas para quem só espera acção prepare-se para alguma lamechice) dei por mim a pensar na minha avidez e necessidade de estimulação (já falei sobre ela, eu sei). Cada vez mais me dou conta de que não consigo viver noutro mundo senão o da minha imaginação. Apercebo-me constantemente da minha angústia por não conseguir ver, de facto, tudo aquilo que imagino, vivenciar aquilo com que a minha criatividade hiperactiva tão deseperadamente tenta colorir a minha vida, o meu dia-a-dia. Para conseguir satisfazer esta necessidade eu teria de ter uma vida como a contada pelo protagonista do "Grande Peixe" (por acaso um Grande Filme), conseguir transpôr todas as minhas ideias e imagens que surgem na minha cabeça, para a realidade e poder brindar-me e aos outros com o que sai da minha imaginação.
Já aqui falei da minha constante imaginação de filmes nas mais variadas situações da minha vida, brindados sempre com banda sonora. Cada vez mais me sinto apegado à necessidade de uma tal experiência de ir aos limites do possível na minha mente, e imaginar o mundo se nada fosse impossível. Dou por mim a tentar estabelecer uma ligação entre o Mundo Real e o Mundo dos meus sonhos e imaginação, desejando fundi-los num só, mas apercebendo-me da impossibilidade de tal feito.
Por todas estas pequenas coisas cada vez mais chego à conclusão de que é bom sonhar, para que possamos sobreviver melhor ao Mundo que nos rodeia. Mas também me apercebo de que temos que conseguir balançar as coisas e sonhar com conta, peso e medida...estabelecermo-nos limites...e apercebo-me de que eu não consigo...quero sempre mais e não consigo controlar a infinidade de coisas que disparam a todos os momentos na minha mente...pode ser que não faça mal...não sei...
Abrações Grandões

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Outra música favorita (prometo tradução para breve)

Esta música é das mais bonitas que já ouvi e quero dedicar esta música a todos os que habitam o meu coração e que tanto significam para mim.
Prometo traduzi-la em breve,nos entretantos aqui vai o original

Élodie Frége et Michal - "Viens jusqu'à moi"

M'entends-tu quand je te parle
Dans la prison de ton coeur
Je connais le poids de tes larmes
Et des questions intérieures

Je comprends bien que tu protèges
De tous les maux et tous les pièges
En taisant tes douleurs

Je connais la liste longue
De ces barrières entre nous
Quand pour faire comme tout le monde
On fait semblant jusqu'au bout

Mais je veux une place différente
Etre l'âme soeur et la présence
Qui comprend tout

Refrain:
Fais tomber les armures
Viens casser pierre à pierre tous les murs
Et combler les distances qui t'éloignent de moi
Je partage tes blessures
Je comprends tes erreurs, tes ratures
Si tu me dis les mots que tu pensais tout bas
Viens jusqu'à moi
Viens jusqu'à moi

Je suis là dans le silence
Quelque soit le jour et l'heure
J'attendrai que tu t'avances
Pour avouer ce qui tes lourd

Je veux cette place différente
Celle de l'âme soeur, de la présence
Qui sait porter secours

Viens te raccrocher à moi
Mon coeur est une terre d'asile
Pour que tu trouves les pas tranquilles
Vers ton amour

Refrain

Viens jusqu'à moi, viens jusqu'à moi...

Abrações Grandões e mil desculpas pela falta de inspiração para mais (ainda que os outros posts anteriores não sejam lá muito inspirados _:o)