terça-feira, junho 20, 2006

I quit...

Because it gets too desperating, it gets too tiring to struggle so much for so long
Because there's hardly any blood left in my heart to be bled in anguish and pain from its breaking
Because the light of the sun begins to fade even when it shines up high and its heat follows
Because I'm left with no strentgh, and I barely handle the crying without being exhausted
Because I get angry for not moving, for not getting out of the same place as the others go on
Because I'm not able to recover from the fall that awaits me if I carry on

I quit because ultimately there's no reason to continue, the strife and pain find no justification
Because the wind is a blade as its blow cuts my skin like a knife while sweeping my tears
Because I find no rest at night nor at day when trying to rest, continuously filled with thoughts and feelings raging intensely in my head and heart

I quit because I want to, because I find no other way out to prevent my suffering
Because it's maddening, driving me crazy this whirlwind of emotions
Because I feel unable to deal with it again, to face it all with a smile as I'm torn inside like a castle falling to pieces dragging with them my identity

I quit because...I quit because...I don't know why, I just feel it inside, this urge
This aching and regret, this suffering stabbed deep inside my heart with its roots in unreachable places
I quit because I say so, because I think so, and cannot take more of this wait, of this desperating in vain
Unknowing the result, anticipating the outcome and the wreckage it will cause

That's it, I'm going to tell her so I can quit with the least amount of pain, with the smallest and gentlest heartbreak, the one caused by a smile of understanding and a no for an answer, with a shimmering look only thrown to enhance the feelings and make way to resignation, conformity to the idea of moving on and dealing with "I told you so" 's, to wipe the tears bravely as they drip from a dying heart which has no other remedy than to patch itself together again in hopes of better luck next time and knowing of the inevitability of its breaking again.

domingo, junho 18, 2006

Sem título

É na procura de algo intangível que acordo e destino os meus dias, enquanto o coração bate sincopadamente na ânsia de encontrar. É no debater e lutar por algo que me complete que arranjo as forças para continuar, mas é também onde estas me esvaem e me fazem pensar em desistir.
No decorrer dos dias vazios e ocos, preenchidos por sentimentos vãos, emoções despertas por solidariedade, emprestadas e tornadas minhas como se eu delas me apropriasse.
É na tentativa de encontrar esse algo para mim que me imirjo em outras estórias, outras pessoas. Perco-me inundado em mares desconhecidos, para lá da fronteira que delimita o meu quinhão.
Descentro-me e vejo-me de longe como um simples eco do que era e a milhas de distância do que pensei alguma vez poder vir a ser. Sinto uma certa complacência, uma certa pena por esse ser isolado, imerso em si próprio e tomando de empréstimo vida aos outros que o rodeiam por lhe sentir falta a sua.
Sinto-me um estranho, um alienado do mundo em que vivo, incompreendido e condenado a suportar o peso desta peculiaridade que tanto me preenche que transbordo ficando vazio. Deste meu modo, deste meu jeito de ser que almeja absorver toda a vida em redor...ou melhor, não almeja, tenta conformar-se com a inevitabilidade de tal absorção.
Sentir na pele todos os rasgos emotivos, sentir nos olhos o peso das lágrimas de que me aproprio, são por vezes um fardo, uma pena perpétua de não conseguir andar ligeiro, de não conseguir voar sobre tudo com a leveza que a vida requer e assim me deixar tombar no fundo. Arrastando os pés na profundidade.

quarta-feira, junho 14, 2006

If you can't fix it...

You gotta stand it.

sexta-feira, junho 02, 2006

I...

told you so...

;o) Abraços

Untitled

Sinto-me perdido
Sinto-me perdido
quando me vejo na luz
quando me olho nos olhos

Desconheço-me e assusto-me com o que se revela no olhar
Com o que as olheiras me dizem,
E com o mapa dos trilhos, já secos, que as lágrimas desenham na face

Com a angústia que me suga o peito e me inunda de incertezas,
Dúvidas,
Amor,
Insatisfação,
Inconformidade,
Sonhos,
Desejos,
Vontade de voar...

Ver respondidas as minhas questões
Ver-me decifrado com um simples esgar
Um simples piscar de olhos
Uma simples curva no canto da boca
Uma simples gota escorrendo dando-me a provar o seu sal

No fundo busco conhecer-me, descobrir-me
Mas vejo-me impedido pelo manto negro da incerteza do meu ser
Do mundo em volta que se recusa a desvendar-se
Se recusa a deixar-se conhecer mais do que ao toque de um olhar

Vejo-me na escuridão, assente na esperança vã de um dia abrir asas
De um dia ver mais além...sentir-me completo, longe dos limites que me reconheço.

Não ambiciono a perfeição...apenas sentir-me menos imperfeito...

Explodir...

Sonhei ganhar asas e voar
Irromperem nas minhas costas e derrubando quem me prende à terra
À realidade e ao mundo frio e cruel que por vezes se mostra
E evita sonhos e voos que nos levem mais alto e nos dêem respostas

Sonhei encontrar o sentido da minha vida
No constante procurar, no incessante buscar e sonhar
Vivendo no mundo que não este, no que me permite ir mais além
E ser aquilo que desejo não aquilo a que a realidade se esf0rça em me confinar

Derrubar paredes, muros, pedras, barreiras no meu caminho
Irromper num vôo brusco para depois pairar, flutuar no vento
Contemplar o que só de cima se consegue, só do alto se alcança
E aí sim procurar as respostas não num simples caminhar
Por caminhos terrenos, caminhos rasos que limitam a visão
Que não permitem ir mais além, ou pelo menos tentar
Mas sim em caminhos mais altos nos quais abra as asas sem me sentir preso
Sem sentir que constantemente as tentam cortar, constranger, impedir de voar

Sinto falta, sinto saudade de momentos etéreos, momentos de plenitude
Momentos em que a leveza do vento me suplanta e me arrasta no seu caminho
E me leva em busca do que me recusam
Por isso expludo e me deixo levar em fragmentos...esquecendo quão difícil é reconstruir-me
Quão difícil se torna juntar-me de novo.

Abraços Grandes

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